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sábado, 5 de noviembre de 2011

Portugués "Abílio Manuel Guerra Junqueiro" y su Poema PATRIA de 1896

PATRIA (traducción personal imperfecta; 50 % google y 50 % intuición personal)
http://es.wikipedia.org/wiki/Ab%C3%ADlio_Manuel_Guerra_Junqueiro
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
"Un pueblo idiotizado y resignado, humilde y de mal humor, fatalista y sonámbulo, esclavo, bestia ignorante, aguantando golpes permanentes, las bolsas de desnudez y miseria sin una rebelión, sin un mostrar los dientes, con una energía en retroceso, ya que con las orejas ya ni es capaz de sacudir las moscas, un pueblo que anda en catalepsia, ni siquiera recordar puede de dónde viene ni dónde está, ni a dónde va, un pueblo, en fin, que me encanta porque es bueno y sufre, y aún conserva la noche de su inconsciente como un rayo misterioso del alma nacional, reflejado como estrella en lago muerto y en silencio oscuro.[.] Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.[.] Una burguesía, cívica y políticamente corrupta hasta la médula, que ya no discrimina el bien y el mal, sin palabras, sin vergüenza y sin carácter; hay hombres que honraron la vida interior, pero derivan en la vida pública en pantomineiros y savandijas capaces de toda infamia, de mentira con falsificación, de violencia, de robo. ¿Cómo es que en la política portuguesa para tener éxito, sucedan, entre la indiferencia general, los escándalos monstruosos y absolutamente increibles como en Limoeiro?
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas. Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Un poder legislativo, la fregona de cocina del poder ejecutivo, criado del poder, deja a esté poder ejecutivo con poder absoluto, con la abdicación del país por unanimidad; La Justicia queda a discreción de la Política, torciendo todo lo recto y hasta el punto de convertirlo todo en un sacacorchos. Dos partidos sin ideas, sin planes, sin convicciones, incapaces, viviendo ambos del mismo utilitarismo escéptico y pervertido, análogos en palabras, idénticos en actos, iguales entre sí como dos mitades del mismo cero, y sin embargo, por la sencilla razón de que alguien dijo en el Parlamento, dan la impresión de estar en una misma sala, sentados en mesas, como en un comedor".
Nota de un Amigo:
Prezado amigo
Eu acho também que os espanhois somos uma sociedade "narcotizada", e por tanto nao temos un bom futuro; sômente un milagro va a nos mudar, mais eu nao acredito nos milagros por que Deus está chatiado de nos. Con os meus melhores comprimentos.
Querido amigo
Creo también que los españoles pertenecemos a una sociedad "drogada" y por lo tanto no tenemos buen futuro; sólo un milagro nos podría cambiar, pero yo no creo en los milagros, porque Dios  está desencantado de nosotros. Con mis mejores deseos. 

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